Publicado originalmente no blog Filmes Polvo.
Seção: Fora do Quadro.
Seção: Fora do Quadro.
Por: Nísio Teixeira
Artigo: Breve Panorama do Cinema Sergipano
Procurei, mas não achei na seminal Enciclopédia do Cinema
Brasileiro, de Fernão Ramos, alguma referência ao cinema sergipano. Na primeira
oportunidade - uma junina tarde de pesquisa rápida na biblioteca da
Universidade Federal de Sergipe (UFS), ano passado, nos intervalos do que seria
um vitorioso concurso para professor de “Teoria da Imagem” na referida
universidade – pude consultar algumas monografias (ver textos citados ao final)
e, na biblioteca pública de MG, alguns artigos da revista Carioca para me ajudar
a construir esse breve panorama que ora apresento aos leitores da Filmes Polvo.
Este texto seria o primeiro que enviaria de Aracaju e surgiu como uma forte
vontade de ter aí uma porta de entrada para mergulhar e conhecer um pouco mais
da cena cinematográfica e da cultura de Sergipe, do nordeste, enfim, do Brasil.
Bem, vamos a ele.
Publicou-se a lenda que, em sua segunda viagem ao Brasil, o
comandante do Graf Zeppelin definiu Aracaju como sendo “a mais bela cidade
vista das alturas”. A referência está num exemplar de 1943 da revista Carioca.
Rente ao chão, contudo, a Aracaju da década de 1940 trazia problemas básicos de
infra-estrutura, os quais pareciam reverberar nas poucas salas de cinema
existentes, pois assim descreve o jornalista Raymundo Dantas em uma edição de
1941 de Carioca: “os poucos cinemas da cidade funcionam duas vezes por semana,
a 2$200 o ingresso. De quinze em quinze minutos a gente é obrigado a bater nas
poltronas, pois quando não é o som que falha, a projeção fracassa”.
Contudo, para o jornalista (e para outros que escreveriam
sobre a capital na revista) o verdadeiro espetáculo estava nas ruas: na praia
de Atalaia, no mercado e, voltando a Dantas, na maestria de virtuoses como
Sinhô Boi e Lindolfo da Sulamérica. Na
Aracaju dos anos 1940, um ponto de encontro era a Praça Fausto Cardoso, onde as
pessoas se encontravam ao som da banda do 28º BC e saboreavam gelados na
sorveteria Primavera (depois Bingo Palace). Tânia Maia (2002) aponta que
somente por essa época teve início uma produção mais sistemática em Sergipe,
com as primeiras filmagens de Clemente Freitas em 16 mm e 8 mm para festas
cívicas e populares, além do drama das enchentes do rio Piauitinga, um dos
principais da região da cidade de Estância.
Mesmo com tantos problemas, Juarez Conrado salienta em
Aracaju dos meus amores (1983) a importância do cinema para o lazer das pessoas
naquele tempo. O comerciante José Anselmo Barros dos Santos, também citado pela
autora, lembra ainda que, na venda e troca de gibis, por exemplo, muitos usavam
o dinheiro para assistir o faroeste do domingo às 10 da manhã. Outra fonte de
renda era a féria recebida com o serviço de engraxate. À noite, o cine Vera
Cruz deixava as portas abertas – não só pela ausência da luz solar, mas também para permitir uma maior
ventilação no combate ao calor. Assim, outra travessura possível era subir no
muro dos vizinhos e espiar o filme ao longe, pelas frestas das portas abertas.
Exibição.
Este breve panorama quer voltar mais atrás no tempo e
remonta ao início do século XX, em 1909, quando foi fundada aquela que seria a
primeira sala de cinema de Sergipe, batizada com o nome do próprio estado da
federação. Contudo, Sheila Santos (2004) afirma que, apesar de funcionar com
este nome desde 28 de março de 1909, o Kinema Sergipe foi oficialmente
inaugurado na rua do Barão (atual João Pessoa) como Theatro Carlos Gomes cinco
anos antes pelo italiano Nicolau Pungittori. Um detalhe é que, sem conseguir um
grupo teatral que pudesse apresentar um espetáculo na estréia da casa para
aqueles que ocupavam os 700 lugares do teatro, Pungittori trouxe uma caixa
misteriosa para chamar a atenção do público: o gramofone.
Ao que parece, a data de inauguração do Kinema Sergipe
coincide com a morte de Pungittori, momento em que, agora como sala de cinema,
torna-se uma associação empresarial de Anízio Dantas e João Rocha. Dantas
permanece apenas um ano na sociedade, quando passa a investir em outras salas,
como o Cine Rex. O Sergipe alternava atrações teatrais e cinematográficas, que
permanecem mesmo após 1911, quando dois novos proprietários, João Firpo e
Flávio Quintella, assumem o local em 26
de julho de 1911. Mas logo em seguida, Alcino Barros e Luiz França adquirem o
teatro, repassando a administração para Juca Barreto e Hormido Menezes em 1912,
quando o local passa a ter o seu nome mais longevo: Cine-Teatro Rio Branco, em
homenagem ao Barão do Rio Branco, morto naquele ano.
José Barreto de Mesquita ou Juca Barreto desfez sua
sociedade na Farmácia Universal para dedicar-se ao teatro. Tinha experiência
como operador do cinema Éden, existente na travessa José de Faro. Instala, no
Rio Branco, um cinematógrafo que traz A Vingadora (Áquila Film), O Cavaleiro
das Neves (Star Film), com espaço para a orquestra do local, composta por
Clarisse Andrade (piano), Sr. Rocha (violino) e Joaquim Abel (flauta). Dentre
os espetáculos destacam-se Beijo do Safo, Vendedor de melancias e Minha sogra
comeu o meu camelo, mas também uma série de atrações nacionais e
internacionais, como as peças de Ítala Fausta, que fez 28 espetáculos na casa
quando em passagem por Aracaju – dentre eles A ré misteriosa e A mãe.
Em 1928, Barreto coloca a cabine de projeção mais à frente
do espaço e, em 1930, a edificação ganha contornos em Art Deco. Época dos
cassinos, o Rio Branco operava como tal sempre a partir das 21h30. O Rio Branco
também se torna o único teatro da cidade até 1951, quando foi criado o
auditório do colégio estadual Atheneu Sergipense. No ano anterior, funciona
como local de exibição da Sociedade Artística de Sergipe (SCAS. Falaremos dela
adiante) e, em 1955, o Rio Branco oferece o Cinemascope ao seu público.
Com a morte de Juca Barreto em 7 de julho de 1961, os
irmãos, capitaneados por Paulo Barreto Mesquita, decidem arrendar o espaço para
o bancário José Queiroz. Logo começa uma concorrência com o cine Palace, que
desde 1956 já conseguia arregimentar mais público devido a melhorias no som,
poltronas e, principalmente, pela oferta de ar condicionado ao público. Na
década seguinte, o Rio Branco torna-se pólo de exibição das produções
paulistanas da Boca do Lixo e, na sequência, um point pornô – Garganta Profunda
exigia sessões contínuas das 15 às 20 horas.
O tombamento do Rio Branco foi aprovado em 1985 e a
aquisição do local pelo estado ocorre em 14 de dezembro de 1988. Mas nada é
feito em prol da restauração do lugar. Os irmãos recorrem ao destombamento,
alegando que o local havia se transformado em um “templo de luxúria”. Uma
construtora compra 50% do patrimônio e, em 13 de março de 1998, ocorre o destombamento
durante o governo de Albano Franco – ação e destino semelhante vivido pelo Cine
Metrópole, em Belo Horizonte, durante o governo Tancredo Neves. O prédio é
demolido, com o compromisso de se criar um memorial ao lugar.
É o fim de uma sala que remete aos anos dourados do parque
exibidor sergipano. Naqueles anos 1950 ou, mais precisamente, em 1956, Sueli
Silva (2000) aponta a existência de dez cinemas em funcionamento na capital
sergipana, cinco deles concentrados no centro - Rio Branco, Palace, Aracaju,
Rex e Vitória – enquanto a outra metade ficava distribuída pelos bairros: o
cine São Francisco (no Santo Antônio), Guarany (rua Estância), Tupy (Getúlio
Vargas) e, por fim, os cines Bonfim e Vera Cruz (Siqueira Campos). Sheila
Santos ainda acrescenta mais dois cinemas em sua lista: o Confiança e o Parque
Cinema, vinculados ao distrito industrial da fábrica de tecidos. Mas boa parte
deles começa a definhar quando chegam os anos 1960.
O cine Rex, por exemplo, fecha as portas em 1961, quando o
proprietário Anízio Dantas vai cuidar da saúde em SP e os herdeiros resolvem
vender o prédio e a casa, onde atualmente está a sede do Banco do Nordeste. Em
1962, é a vez do cine Guarany, de Augusto Luz, encerrar as atividades, com os
filhos optando por outro negócio: Paulo Silva aposta no café Sul-Americano e
Vander Silva torna-se locutor. No ano seguinte, o cine Tupy vira uma padaria. O
crítico Ivan Valença, fonte oral da pesquisadora Sueli Silva, desabafa com
ironia: “uma padaria empastela o Tupy”.
Valença também comenta o mau fim do Bonfim, que pertencia ao
poder público municipal, mas se caracterizava pelo mau e atrasado pagamento aos
funcionários. Um detalhe curioso é que o Bonfim foi adquirido em 1962 pela
prefeitura de Aracaju, cujo prefeito, José Conrado de Araújo, era, também, o
dono da sala. Neste ano, o Palace é
arrendado por duas famílias: Vasconcelos e Prado Dantas. O prédio data de 1923
e ainda abrigava o hotel, a sorveteria Primavera e uma concessionária da Chevrolet.
Em alguns anos o cinema passaria para as mãos de Lívio Brundi, empresário
espanhol, proprietário, à época, de mais de 150 salas do Brasil. Brundi opta
por deixar filmes muito tempo em cartaz (quase um mês) e, em seguida, acaba
vendendo o Palace para o bancário José Queiroz, proprietário, como vimos, do
cine Rio Branco desde 1963 e ainda de outro cine, o Aracaju, além de outras
salas na cidade de Itabaiana. Queiroz consegue, assim, ter o domínio das
principais salas e - consequentemente – das produções cinematográficas a serem
exibidas na capital sergipana e no estado.
O final da década de 1980, contudo, marca o início da
reconfiguração das salas propiciada pelos shoppings e, em Aracaju, o shopping
Rio Mar apresenta duas salas do grupo Severiano Ribeiro, cearense proprietário
de mais de 150 salas no país. Sueli Silva mostra aí como se verifica a troca do
“monopólio” cinematográfico aracajuense passando de mãos: Ribeiro passa a
adquirir o licenciamento para praticamente todos os filmes e, ainda que não
fosse exibi-los totalmente, deixava Queiroz à espera.
De orientação religiosa, o Vera Cruz era foco da diversão
dos alunos do Centro Educacional Presidente Vargas e do instituto Dom Fernando
Gomes, mas tinha sua programação previamente fiscalizada pelo monsenhor João
Moreira Lima, da Ação solidária dos trabalhadores de Aracaju, que não permitia
por exemplo, filmes de western. A Ação solidária também era responsável pelo
cine Vitória, uma grande sala no centro da cidade. Lima arrenda as duas salas
para os irmãos Monteiro entre os anos de 1969 até 1979 quando, com uma ação mais
branda das censuras, os irmãos passam a exibir, gradativamente, filmes de artes
marciais, comédias eróticas e, por fim, filmes pornô.
Produção e Crítica
Em que pese a série de fechamentos de salas de cinema, a
década de 1960 se inicia com importantes melhorias em infra-estrutura para a
cidade, em especial nas regiões do centro e Siqueira Campos. A criação, em
1967, da Petrobrás, promove a chegada de muitos fluminenses, transformando a
região da praia de Atalaia, no dizer de Silva, de reduto de prostituição a vivo
comércio. E é também nesse ano, em 22 de outubro, que entra no ar a primeira
emissora do estado, a TV Sergipe. Silva assevera que, além dos filmes, os
cine-jornais compunham a programação, que, ao longo da década, chegava a uma
média anual de exibição de 300 filmes por ano, com predomínio daqueles
produzidos pelos estúdios da Fox Filmes. Dentre os cine-jornais exibidos,
destacam-se aqueles produzidos pelo fotógrafo Walmir Almeida.
Em 1963 surge o Centro de Estudos Cinematográficos de
Aracaju (CECA), novamente fundado pela dupla responsável pelo SCAS: José Carlos
Monteiro e Ivan Valença. Ligados ao movimento cinematográfico sergipano, os
nomes de Valença e Djaldino Motta Moreno (este ainda autor do estudo História
do Cinema em Sergipe) serão, aliás, fontes importantes para a pesquisadora
Sueli Silva em estudo produzido a partir de informações colhidas no documento
Assim nasceu o cinema em Aracaju (1975), do Clube de Cinema de Sergipe (CCS) e
da Universidade Federal de Sergipe (UFS).
O SCAS foi criado em 1950 por Valença e Monteiro, então
funcionários do departamento de cinema da Sociedade Artística de Sergipe
(SCAS), que alugavam salas para mostrar filmes europeus, nacionais e
estadunidenses. Em 1952 é criado o Clube de Cinema de Aracaju (Cicla), que será
extinto quatro anos depois. Em 1963, como visto, surge o CECA, que dura até
1966, quando é criado o Clube de Cinema de Sergipe, que tem exibições e
intercâmbio cinematográficos como meta. O CECA reúne Ivan Valença, Ancelmo
Góis, Élson Melo, José Rosa de Oliveira Neto, Antônio Francisco de Jesus e
Djaldino Mota Moreno.
O ano de 1968 é apontado como sendo o ano do início do
cineclubismo em Sergipe, que reunia nomes como o próprio Djaldino, além de
Alberto Carvalho e outros. Em 1972, a partir de uma idéia do professor
Clodoaldo Alencar Filho e com o apoio da Embrafilme, a UFS promove, dentro da
programação do Festival de Artes São Cristóvão, o Festival de Cinema Amador de
Sergipe (Fenaca). Boa parte da produção consistia em documentários de 16 mm e 8
mm. O festival reunia cineastas amadores (super 8), cineclubistas e também
promovia um encontro nacional do ensino do cinema, cujo objetivo era elaborar
um currículo padrão para as escolas de 1º e 2º graus. Entre os participantes
incluía-se nomes como Jean Claude Bernadet, José Tavares de Barros e Ary Neves
Mendonça – os dois últimos, aliás, respectivamente presidente e vice-presidente
do júri da VII Fenaca.
Não por acaso, dois anos depois, em 1974, um curso teórico e
prático de cinema produz, como resultado, cinco filmes. Uma parceria entre a
UFS e o MEC vai estender a idéia do curso para alunos do primeiro e segundo
graus das escolas públicas e daí vão surgir dois filmes importantes: Carros de
bois, de Floriano Santos Fonseca, e São João: povo em festa, de Marcelo Déda,
atual governador do estado, que ainda cria A questão da Coroa do Meio, Invasão
da Rodoviária e registros de manifestações ligadas ao Primeiro de Maio e à luta
de posseiros na região de Santana dos Frades.
Em 1975, Djaldino e Clóvis Barbosa reabrem o Clube de Cinema
de Sergipe. Em 1979, durante a I Bienal
Internacional Paineira de Cinema Amador, os filmes Taieira na Festa dos Reis
(1978) e José de Tal Ex-futuro cidadão (1979), respectivamente de Djaldino Mota
Moreno e Jorge Alberto Moura recebem os prêmios de 2º Melhor Filme e Menção
Honrosa para melhor enredo e ator. Outros filmes como Cultura popular em
Laranjeiras (1976), de Djaldino, Muié rendeira (1973), de Augusto César
Macieira de Andrade e Nosso tempo de pesquisa (1966), de Leonardo Alencar,
recebem premiações em outros festivais. Um detalhe: praticamente todos os
filmes foram produzidos em Super 8mm. Em 1982 tem-se o fim do Festival de
Artes. Na tabela abaixo produzida por Silva, pode-se ter uma idéia quatitativa
geral da produção sergipana entre 1966 e 1986.
Filmes produzidos em Sergipe (1966-1986)
|
|||||
Ano
|
Quantidade
|
Ano
|
Quantidade
|
Ano
|
Quantidade
|
1966
|
5
|
1973
|
7
|
1980
|
7
|
1967
|
2
|
1974
|
7
|
1981
|
2
|
1968
|
1
|
1975
|
1
|
1982
|
3
|
1969
|
5
|
1976
|
3
|
1983
|
1
|
1970
|
1
|
1977
|
2
|
1984
|
0
|
1971
|
1
|
1978
|
4
|
1985
|
0
|
1972
|
9
|
1979
|
6
|
1986
|
1
|
Fonte: SILVA, 2000.
Nas décadas que se sucederam, como aconteceu em várias
cidades do país, os cinemas de bairro e do centro foram destruídos ou
convertidos em estabelecimentos comerciais ou mesmo religiosos – como citado no
caso sergipano no emblemático exemplo do Rio Branco. Como visto anteriormente, as salas de cinema
foram gradativamente migrando para os shopping centers a partir da década de
1980 e hoje, em Aracaju, não há nenhuma sala alternativa de cinema que não seja
os dois complexos Cinemark existentes nos dois shoppings da capital sergipana,
o Jardins e o Riomar – este com cinco salas e aquele com nove.
A não existência de salas alternativas em Sergipe não impede
que importantes movimentos alternativos
para promoção e discussão do audiovisual aconteçam no estado. Um deles é o
projeto do Centro de Estudos Casa Curta-SE, que existe há cerca de dez anos e
que promove este ano, em setembro, o 10º Festival Iberoamericano de Cinema de
Sergipe. Trata-se de um núcleo de
produção e discussão audiovisual na capital sergipana, envolvendo alunos da UFS
e parceiros como o Ministério da Cultura e Prefeitura de Aracaju. Detalhes
sobre o projeto e o festival podem ser obtidos aqui. A própria UFS, por sua vez, também organiza
um projeto de extensão para discussão audiovisual com o projeto Novos
Olhares.doc, reunindo vários documentários produzidos recentemente no país –
boa parte deles já comentada aqui na revista Filmes Polvo por ocasião das duas
últimas mostras de cinema de Tiradentes.
As exibições e o debate devem ocorrer em julho deste ano.
Este foi assim, um breve panorama do cinema sergipano e uma forma de homenagear o estado e a capital
que, por muito, mas muito pouco, não “adotaram” este mineiro em seu meio. Aproveito para agradecer as informações
recentes sobre as salas de shopping fornecidas por Fábio Rogério, que participa
do projeto Novos Olhares. Textos
citados: DANTAS, Raymundo Souza. Aracaju. Revista Carioca, n. 316. 25 de
outubro de 1941, p. 4 / MAIA, Tânia Maria Silva. Sergipe na.
Texto reproduzido do site: filmespolvo.com.br
Caro Nisio,
ResponderExcluirQuando eu e Fernão Pessoas Ramos, optamos por colocar os acontecimentos cinematográficos nos diversos estados brasileiros. Encontramos uma barreira intransponível, não foi falta de informações. Foi mesmo falta de tempo para coletar e colocar em forma de escrita. Eu conheci do Djaldino faz muito tempo, anda no final dos anos 1980. Atenciosamente, Luiz Felipe Miranda