Curiosidades, bastidores, novidades, e até segredos
escondidos de "O Ébrio" e da sua filmagem!
O Ébrio.
Foi um dos filmes mais populares do Brasil, ficando duas
décadas em cartaz e também o filme brasileiro do qual mais cópias se tiraram
época (500). À época do lançamento, superou com facilidade a bilheteria em
Farrapo Humano, de Billy Wilder, que gerava constantes comparações por tratar
do mesmo tema.
Restauração.
Em 1998 o filme foi restaurado e relançado pela Riofilme. O
processo custou R$ 300 mil e levou dois anos para ficar pronto. O Ébrio foi
reconstituído quadro a quadro, tanto a imagem quanto o som, e até uma
aparelhagem especial foi usada para recuperar o som original. Foram adicionados
25 minutos inéditos.
Burocracia.
Em 2002, O Ébrio foi exibido em Paris, no Festival do Cinema
Brasileiro, que lotou o L’Arlequin, na Rive Gauche. Na volta, a única cópia
recém-restaurada foi retida na Alfândega do Rio, no Departamento de Importação
(GDIMP), apesar de toda a documentação de exportação estar correta.
Canção popular.
Em 1946 o Jornal do Brasil noticiou: "Uma multidão de
fãs foi aos cinemas para a estréia de O Ébrio, filme de Gilda de Abreu,
protagonizado por seu marido, Vicente Celestino, que conta a história de um
homem abandonado pela mulher que busca consolo nas garrafas. Grande parte do
sucesso do filme pode ser explicada pela música homônima, gravada por Celestino
em 1937."
Juntos no cinema.
A diretora Gilda de Abreu era esposa do ator, roteirista e
compositor Vicente Celestino.
Texto reproduzido do site: adorocinema.com
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